A sustentabilidade na construção é um dos principais pilares do ESG, sigla que em inglês significa Environmental, Social and Governance. O tema tem chamado a atenção nos últimos tempos e a prática abriu espaço para discutir novos processos dentro das empresas.
A implementação do ESG tem como foco promover ações responsáveis em relação ao Meio Ambiente, a sociedade e a governança. No setor da construção civil a prática da sustentabilidade pode estar desde a escolha dos materiais até a gestão dos resíduos dispensados.
Entre os objetivos da construção sustentável está a busca pela eficiência energética dos edifícios, ou seja, a ideia é reduzir o consumo de energia elétrica e, consequentemente, a emissão de gases de efeito estufa. Por isso a importância de selecionar materiais que ofereçam um alto desempenho térmico, permitam utilizar a iluminação natural e a ventilação cruzada. Além disso, uma forma de gerar menos impacto ambiental é optar por madeiras certificadas, tintas com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis e materiais reciclados ou renováveis.
Outra preocupação é com o descarte e gestão dos resíduos gerados nos canteiros de obra. Reduzir o desperdício de materiais ou fazer a sua destinação correta é o grande desafio. A Haacke Empreendimentos, por exemplo, conta com um sistema de separação e reciclagem de resíduos. A iniciativa, pioneira em Balneário Camboriú, partiu do fundador da empresa, Carlos Haacke, que na época propôs ao Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) da cidade a adesão da atitude. Atualmente todas as obras da Haacke contam com um departamento específico que fica responsável pela separação dos resíduos.
Em pequenas atitudes ou em ações de larga escala, a sustentabilidade na construção visa garantir a eficiência dos atributos oferecidos nos empreendimentos, além de ser uma prática que está sendo cada vez mais valorizada por investidores. O novo perfil de negócio precisa estar alinhado com as demandas atuais de mercado para aumentar seu potencial de valorização. Já as empresas que se mostrem comprometidas com o Meio Ambiente e que tenham um propósito maior que a própria construção, largam na frente na preferência dos consumidores e transformam os investimentos em bem imóveis em apostas promissoras a médio e longo prazo.